Quem sou eu

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JACIARA, MATO GROSSO, Brazil
Nasci na capital de São Paulo. Atualmente moro em Jaciara/MT. Sou professora formada pela UFMT em Pedagogia. Gosto muito de estudar e adquirir novos conhecimentos. Sou fã da tecnologia. Procuro sempre estar atenta aos novos lançamentos. No momento não estou em sala de aula. Desempenho funções de coordenação na SME. Tenho aprendido muita coisa por onde passo. É uma caminhada constante em busca de novos conhecimentos.

domingo, 14 de agosto de 2011

Porque questionar os alunos antes de introduzir uma nova matéria?

Ao introduzir um assunto novo na aula é muito importante o questionamento para saber o que as crianças conhecem daquele assunto que será tratado. Levar em consideração o que o aluno já sabe do meio em que vive é importante para o desenvolvimento de um bom trabalho em sala de aula. O questionamento é o cerne do bom ensino. É necessário escolher os tipos de perguntas a fazer aos alunos para despertar respostas que exijam raciocínio e envolvam os alunos em debates produtivos. Como afirma Piaget, que a meta da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outros já fizeram, vemos que a responsabilidade do professor é muito grande, uma vez que o mesmo deve levar seu aluno a ser criativo, inventivo e às vezes nós mesmos temos essa dificuldade, pois viemos de uma geração onde o ensino apenas era "despejado" em nossas cabeças e tínhamos que reproduzir nas provas o que nos era cobrado. Quanto as dúvidas, muitas vezes não havia oportunidade de perguntar ou o próprio medo ou a timidez de se expor impedia de questionar alguma coisa. Sandra Pesavento afirma que "Um dos desafios é a questão da dúvida, a dúvida como princípio do conhecimento, o que abre espaço para a incerteza e o desafio." Na geração passada temos o professor como o detentor do conhecimento, isso implica em não ser questionado. Nos dias atuais a mudança ocorre na medida em que o professor se coloca tanto como aquele que ensina como aquele que aprende. Mas essa mudança é difícil e nem todos aceitam a ruptura daquilo que nos foi passado e querem fazer da mesma forma, ocasionando um impacto muito grande no ensinar e aprender. Sendo assim: "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". Paulo Freire